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OPERAÇÃO PRATO PARTE 02

Olá, você está ouvindo (ou lendo) o segundo episódio do documentário operação prato, caso seja a sua primeira vez aqui no podcast Paranoia S/A sugiro que você pare e ouça o primeiro episódio para entender melhor o que estamos falando.

Após dezenas de relatos de moradores do município de Colares incluindo um muito importante que foi dado por uma médica que além de atender as pessoas que foram atacadas pelo objeto não identificado, ainda teve um contato de 1 grau com o objeto.

Vamos agora relatar na integra as observações da equipe de campo para o A2 (Comando da Aeronáutica) essas observações podem ser lidas na integra no documento que estará disponível no site da Paranoia S/A.

Documento Operação Prato, página 67.

Local – Santo Antônio do Tauá.

Data/hora – 20 out 77, às 20:00 h

Observado um corpo luminoso, deslocando-se em altitude superior, acima de 35,000 pés, rumo, E/W (leste, oeste), cor azul claro (branco azulado) brilhante, grande velocidade, trajetória regular, movimento uniforme. (Prova S)

Data/hora – 20 out 77, às 21:30 h

Observado um corpo luminoso, deslocando-se em altitude superior, acima de 35,000 pés, rumo S/N (sul, norte) cor azul claro (branco azulado) brilhante, grande velocidade, trajetória regular, em movimento uniforme. (Prova S)

Uma observação, para nós do Paranoia tudo indica que esses dois avistamentos feitos pelos militares, se trate do mesmo objeto.

Data/hora- 22 out 77, às 19:15 Santo Antônio do Ubintuba

Observado dois corpos luminosos, deslocando-se em altitude superior, acima de 35,000 pés, no sentido W/E (oeste, leste), distância aparente entre os elementos 3 metros, seguiam rota paralela com um dos elementos ligeiramente recuado.

Nas páginas seguintes pode ser lido outras dúzias de avistamentos, em Colares e outras regiões próximas, todos vistos e documentados pelos militares do A2, o que serve para dar veracidade aos testemunhos dos moradores de Colares.

Agora segue o relato de outro avistamento pela equipe do A2 que foi observado por oficiais da Aeronáutica o qual se destaca nesse relato é a baixa altitude desse objeto em relação aos outros avistamentos feitos pela equipe do A2.

Segue agora o trecho do relatório operação prato da página 78, e voltamos a lembrar que se alguém desejar ver o documento na integra ele está disponível no site do Paranoia S/A.

Data/hora – 01 nov. 77, às 19:00

Pela primeira vez, elementos da 2 seção, observaram a baixa altitude (6,000 a 9000) pés, o deslocamento de um corpo luminoso “Luz” a distância de 4,000 m (visão inicial), com tamanho aparente estimado em 20m; cor amarelada brilho e intensidade variável (farol de quartzo iodo).

A princípio como uma estrela brilhante, diferente, porém, pela emissão de lampejos compassados, de cor azul violeta, voo picado em suave curva para a direita; ao atingir meia distância, iniciou recuperação acendendo em curva para esquerda, cruzando na vertical a 4,500 pés.  Sendo o seu tamanho estimado em 80m. Sua velocidade mesmo em picada foi estimada em torno de 800KM/h; após passar na vertical não mais emitiu lampejos azulados; rápida e gradativamente diminui sua luminosidade transformando-se em pequeno ponto de cor vermelha rubro, desaparecendo no alto.

O sentido de deslocamento foi de SW/NE (sudoeste, nordeste). A meia distância notava-se uma cúpula (semicírculo) muito fina sobre a parte superior. A passagem durou aproximadamente 45 segundos (1 sargento Flavio)

O fato foi observado pelos – Tenente Coronel Camilo, 1 sargento Flavio, e populares postados as proximidades do cemitério da cidade.

Os demais componentes da equipe A2 – 2S NAV Almeida (não conseguimos identificar essa sigla de patente) e o 3 Sargento ES. Pinto e os tripulantes do helicóptero, providenciaram o balizamento de emergência para a decolagem e pouso em um campo de futebol, que observaram também o fato.

Tripulação do helicóptero (FAB) T. Cel. Gonçalves, Ten. Kuster, Sgts. Roberto e Dourado.

Essa parte do relatório da veracidade aos testemunhos dos moradores de Colares, pois oficiais de alta patente, constam no documentos como testemunhas da aparição de um objeto não identificado de grandes dimensões sobre os céus de Colares.

Depois desse ocorrido e de mais de uma dezena de avistamentos relatados nos documentos da operação, encontramos na página 81 um trecho com o título comentários, onde consta que por ordem dos oficiais responsáveis pela operação, os sargentos Flavio, Almeida e Pinto, se deslocaram para os municípios de Vigia, Colares e Santo Antônio do Tauá, com o objetivo de conseguir informações e registros (cine-fotográficos) feitos por eles.

Segue abaixo o trecho inicial desse relatório onde eles expressam a sua indignação com o envolvimento da imprensa.

Trecho extraído do documento operação prato, página 81, disponível na integra no site do Paranoia S/A.

Esclarecer, o que de real existe sobre os aparecimentos e movimentação, em nosso espaço aéreo inferior, dos chamados OBJETOS VOADORES NÃO INDENTIFICADOS (0VNI), vulgarmente denominados de “luz”, “objeto”, “aparelho”, “bicho”, “chupa-chupa” (criação da imprensa local, irresponsabilidade e desrespeito ao público) e abreviado pela gente simples do interior de chupa.

A equipe, ouviu testemunhas oculares e pessoas que se dizem atingidas por um “foco de luz”, proveniente de um corpo luminoso de origem e características desconhecidas, tais pessoas de diferente nível cultural (pescadores, lavradores, médico, aviadores, padre e físico), entretanto identificados por seus relatos. 

Quanto a parte técnica, a equipe operou dentro das suas limitações e as oferecidas pelo equipamento, adicionando-se boa dose de vontade de pessoas desinteressadas.

Sentimos não ter chegado a uma conclusão plenamente satisfatória; sobraram dúvidas e carência de explicação para alguns pormenores na ocorrência.

Nesse trecho do relatório podemos ver a insatisfação dos sargentos com a imprensa, com certeza desde à que faz sensacionalismo até mesmo a que deseja investigar por conta própria, e não muito satisfeitos com os equipamentos que lhes foram disponibilizados.

Na página 70 temos outra descrição fartamente grifada pelos relatores do serviço A2, que considero que vale a pena ser lida aqui na integra.

Segue o relato.

CLAUDIOMIRA RODRIGUES DA PAIXÃO, idade 35 anos alfabetizada.

Data/hora – 18 OUT 77, às 23:00h

Ouvida pelo senhor chefe da 2 seção; disse, que estava acordada deitada em uma rede e em sua companhia estava uma senhora e seus filhos; que pressentiu uma luminosidade (a luz da cidade havia apagado às 22:00h) que percorreu todo o seu corpo (como uma lanterna) fixando-se no seio esquerdo sugando-o, desceu após para a sua mão direita ocasião em que sentiu como se fosse picada por agulhas; gritou por socorro, sem ser atendida, sua voz ficou presa na garganta, seu corpo ficou semi paralisado; o ambiente ficou totalmente iluminado por luz esverdeada; sentiu estranho torpor, sendo despertada pela voz de sua acompanhante que chamava a atenção de uma das crianças dizendo na ocasião: Eu já estou estragada, o ”bicho” me chupou.

Disse ter sentido grande calor ter sentido grande calor localizado no seio esquerdo e dor aguda no dorso da mão direita, dor de cabeça, amortecimento do lado esquerdo do tórax (como se comprimido internamente), foi atendida pela doutora Wellaide, que a encaminhou ao IML ali foi examinada por uma doutora e informada que deveria voltar para fazer novo exame.

Nota – Sobre a incisão (feita no IML) no seio esquerdo, durante o exame a que foi submetida, nota-se uma área circundante levemente queimada. Bem como um leve e quase imperceptível sinal em sua mão direita, exatamente nos locais que diz ter sido atingida.

Agora vamos a nossas considerações sobre esse relato.

Seria Claudiomira a mulher a qual a Dra. Wellaide afirma lá no início do relatório ser a única mulher a ser atingida pelo foco de luz, ou aqui já estamos lidando com outro caso.

Sua acompanhante presenciou tudo e após vê-la recobrar as forças afirma que também já está estragada, dizendo que o bicho a chupou, seria essa mulher não identificada até o presente momento a terceira vítima, e porque seu nome não consta nos autos, junto ao de Claudiomira, e mais, será que ela foi ao hospital, se sim, não foi registrada pela médica de plantão?

Muita coisa não se encaixa nesse curto relatório, ao qual você pode ter acesso na integra na nossa página do Paranoia S/A e poderá ver por si próprio que a pagina do documento não tem censura e nem rasura, então me resta à acreditar que, ou foi imperícia da equipe em não se preocupar em saber o nome e o relato da segunda mulher presente, ou foi proposital a omissão no relatório, já que não me causaria estranhamento a existência de um relatório paralelo mais completo para autoridades de patente muito superior as que estariam recebendo esse documento na época.

Na página 83 do documento Operação Prato, temos um relato sobre a preocupação dos agentes sobre o estado de histeria coletiva ocorrendo em Colares, lerei o relatório que mostra bem como a população ficou.

Em sua totalidade a região onde se observou, o aparecimento de fenômenos óticos, ou corpos luminosos de origem desconhecida, tem por habitantes pessoas de índice cultural, socioeconômico e sanitário do mais baixos, aliados a crendice e formação simples, facilmente influenciados pelos meios de comunicação, nem sempre usados por pessoas escrupulosas e a altura de informação pública, completando o quadro determinadas autoridades, permitem o abusos tais com: queimar fogos (pistolas e foguetões), consumo desregrado de bebida alcoólica e badernas, e o que é muito importante omitindo-se de seus deveres comunitários, negando mesmo o menor apoio que seria pelo menos uma palavra de orientação ao menos esclarecidos.

A cidade de Colares-PA vive um estado de “histeria coletiva” seus moradores impressionados com o aparecimento de misteriosas luzes de origem desconhecida, não dormem, não pescam (principal atividade da população), e sobretudo debilitam-se na bebida. Desde o cair da noite ao alvorecer, são acesas fogueiras, fazem procissão diária (diária) fogos e tiros são constantemente disparados, como que para assustar um “inimigo” que não sabe quando e onde vai “atacar” bandos de 20 a 30 pessoas (em sua maioria homens), percorrem a cidade em todos os sentidos. A população vive apavorada, vez ou outra gritos de pavor e a notícia em seguida o “aparelho atacou tal pessoa…. as pessoas atingidas? Sofrem o que podemos classificar de forte crise nervosa (salvo o melhor juízo) referindo quase que unanimes perda total ou parcial ou total da voz, calafrios, calor intenso, rouquidão, taquicardia, tremores, cefaleia, e amortecimento progressivo das partes atingidas (grande maioria).

Em se pensar que perdure a atual situação ou seu agravamento, prevemos, problemas de várias ordens, inclusive com possibilidade de auto eliminação por parte dos mais fracos de espírito em consequência do pavor do desconhecido.  

Como sugestão, as seguintes medidas preventivas poderiam ser tomadas: Proibição da venda de fogos de artifícios e bebidas alcoólicas: instruir a população quanto a maneira de manter vigilância, ou seja, de uma forma mais objetiva e racional (com revezamento) dividir e distribuir grupos de no máximo 10 homens, zonas determinadas, obedecendo um rodízio. O restante da população desenvolveria a suas atividades normais.

Minhas observações, fica claro o que pode e vai acontecer se seres de outro mundo simplesmente resolvessem aparecer diante da população de forma direta e explicita.

Colares foi de forma indireta um laboratório para compreender as reações do cidadão médio, brasileiro com média ou baixa instrução, que regra a sua vida por crenças religiosas e mitos regionais.

Vamos fazer um exercício de imaginação, digamos que esse evento aconteça nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro por exemplo, como a mídia e a população agiriam?

A meu ver exatamente como ocorreu em Colares, somente com mais velocidade e muito mais histeria coletiva.

No fim coube a equipe do A2, tentar acalmar a população não somente por solidariedade mais também para conseguir trabalhar na sua verdadeira missão, que a meu ver é fazer contato com as entidades extraterrestres que por algum motivo escolheram Colares.

Quem assina o relato acima citado foi o chefe de equipe do A2 João Flavio de Freitas Costa 1 sargento.

Nas páginas 86 e 87, temos uma lista de informantes do A2 em Colares e região que deixava a equipe informada dos acontecimentos.

Essa lista contém 45 nomes, constando nome completo, idade, escolaridade, profissão e região onde mora; a lista se encontra a disposição junto com a documentação no site do Paranoia S/A.

Você acabou de ouvir (ler) a segunda parte do documentário Operação Prato.

Baixe a segunda parte dos documentos mencionados

Para saber mais:

Assista a primeira parte abaixo:

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