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Noite Oficial dos OVNIS

Noite Oficial dos OVNIS

19 de maio de 1986, 21 objetos voadores não identificados, invadiram o espaço aéreo brasileiro, sobrevoando os Estados de São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro e Paraná.

O Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta 1) com sua sede em Brasília começou a ser informado sobre esses objetos pouco depois das 18:30 pela torre de controle aéreo de São José dos Campos, em São Paulo.

Quem fez o primeiro avistamento foi o Segundo Sargento, Sergio Mota da Silva operador da torre de controle do aeroporto do município de São José dos Campos no Estado de São Paulo.

Segue trecho da comunicação do Sargento com a patrulha do aeroporto:

“Tem alguma coisa aqui no setor noroeste de São José. Um farolzinho, pô, mas… eu tô olhando bem, o bicho tá parado: nem sobe nem desce, não vai pra esquerda nem pra direita, tá paradinho lá. Não, tô olhando, não é estrela não. É um farol. Não dá… não dá pra distinguir nada, é só um foquinho de luz. Esquisitinho. Tá alto. Agora sumiu na bruma.

Poucos minutos depois surgiram outros focos de luz, com comportamento anormal, o que fez com que o chefe do Centro de Operações de Defesa Aérea (CODA) fosse acionado para tomar providencias.

Naquele momento tudo indicava que o país estava sob ataque, então sob ordens do Major Aviador Ney Antunes Cerqueira, falecido em 2014, ordenou que caças equipados com armamento completo decolassem para interceptação, assim um F5 Tiger 2 e um Dassault Mirage 3 partiram da Base Aérea de Santa Cruz no Rio de Janeiro e outra da Base Aérea de Anápolis, dessas duas bases saíram no total de cinco caças pronto para o confronto e defesa do espaço aéreo brasileiro.

O primeiro caça a se aproximar foi o F5 do 1° Tenente Aviador Kleber Caldas Marinho, na comunicação com a base seu codinome é Jambock 17 (JB17), segue agora na integra seu relato por escrito ao Ministério da Aeronáutica, o documento abaixo descrito poderá ser lido na integra no site paranoisa.com.

Ministério da Aeronáutica

Base Aérea de Santa Cruz

1° Grupo de Aviação de Caça

Santa Cruz, 28 de maio de 1986

Do 1° Ten. Av. Kleber Caldas Marinho

Ao Sr. Comandante do 1° GP. AV.  Ca.

Assunto: Relatório do fato ocorrido no dia 19/05/86

(Segunda Feira)

O primeiro contato visual se deu após o THOR ter comandado para 180°. O objetivo se encontrava na posição de uma duas horas baixo, baixo nesse momento por ordem do Lince aproei o objeto e iniciei uma tentativa de aproximação na proa 240°. Em determinado instante, como até então a minha busca só havia sido visual. Liguei o meu radar de bordo e obtive um contato há 12 horas (o que conferia com o visual) para a distância que variou de 10 a 12 MN.

A partir daí só senti que o objeto se afastaria quando veio a ordem de ligar o radar para procura, já se encontrava fora do alcance de 20MN. Desde o primeiro contato visual no F1 170 até a última observação F1 330 o objeto passou de uma situação, uma para duas horas baixo, para 12 horas alto. Em determinado momento quando voltei a observar o objeto, pois eu havia deixado de fixar a visão por alguns instantes, para evitar qualquer tipo de ilusão da visão noturna, eu pude observar 3 cores distintas, verde, vermelha e branco que pulsaram prevalecendo por último a branca.

Em relação aos instrumentos de bordo o único que deu alteração foi o HSI pois estava selecionado ADF (com esta seleção o IME continua indicando normalmente) e em determinado momento quando já na proa 240° a + – 200 MN dentro d’água (onde a janeiro ME já deveria estar com bandeira vermelha) eu obtive indicações de ponteiro (parte apagada no documento) do objeto variando 10° a 20° para a direita e indicações de IME iguais a 35/36 MN e na volta quando já na proa 70° o mesmo instrumento normalizou-se ficando a janela vermelha aparecendo.

Os itens que mais marcaram a missão foram os seguintes:

– Após proar 180° o contato visual coincidiu com indicações de THOR

-Quando às 12:00 h e um pouco mais próximo ao radar de bordo recebeu um (trecho apagado no documento) na situação 12H 10 a 12 MN.

-De uma situação de uma para duas horas 10° alto.

-Indicação do DME quando a 200MN está indicando 35/35 DME e o ponteiro ADF está indicando na proa 10° a 20° a direita.

O documento termina assinado pelo Tenente Kleber, mas afinal o que esse documento queria informar? Resumindo de forma leiga, o objeto esférico manobrou de forma abrupta em diversas altitudes e direções em tamanha velocidade e ângulos, que são impossíveis para as aeronaves da época e as atuais também, levando os aparelhos de bordo do caça, a apresentarem os dados como erro.

E o mais importante, o depoimento por escrito de um oficial da força aérea ao ministério da aeronáutica afirmando que viu e perseguiu um objeto voador não identificado dentro do espaço aéreo brasileiro, com formado impossível para a tecnologia terrena.

O tenente nunca conseguiu se aproximar do objeto que o tempo todo delimitou a distância que o caça poderia se aproximar dele, o máximo que o tenente pode se aproximar foi 10 quilômetros.

Por fim segue um trecho da conversa do Tenente com a torre de comando:

“Eu estou informando que, aparentemente, não deve ser uma aeronave, oquei? Ou um avião, devido à performance dele no que diz respeito à velocidade, oquei, e pelo local que ele está voando, oquei?” Logo depois, o alvo distanciou-se rapidamente, ficou fora do alcance do radar de bordo do F-5, limitado a 20 milhas (37,04 km), e escapou em direção à África.

Procuramos informações sobre o segundo piloto daquela noite no Arquivo Nacional, mas não conseguimos, mesmo com inúmeras tentativas carregar as informações, por isso vamos aqui usar o que encontramos na internet.

O segundo caça era um Mirage F103, prefixo FAB 4913 pilotado pelo Cap. Aviador Armindo Souza Viriato de Freitas codinome Jaguar 116 (J116) ele decolou as 22:48.

Voando durante sete minutos a velocidade subsônica, foi informado pela torre de comando que a sua frente a exatos 24,5 KM se encontrava um objeto não identificado, ao qual ele também conseguiu identificar pelo radar de bordo, nisso apagou as luzes de navegação e iniciou o processo de aproximação ficando apenas a 1,800 metros do objeto, o que o seu alvo simplesmente sumir do seu radar de bordo.

O capitão fez nova varredura na região e encontrou outro objeto a 23,05 quilômetros de sua posição atual, não tendo como saber se aquele era o mesmo objeto ou se tratava de outro.

Acelerando a Mach 0.9 conseguiu se aproximar a 18,52 KM do objeto e por um momento o Capitão conseguiu reduzir para 9,26 km o que não durou por muito tempo, pois o objeto acelerou e em segundos alcançou a distância de 38,89 KM ficando fora do alcance de radar do caça.

Mas o capitão piloto experiente não se deu por vencido e conseguiu ficar a apenas 1,85 KM de outro objeto, mas esse também acelerou e desapareceu.

É importante aqui deixar claro que o capitão não conseguiu ver nada a olho nu, todas as perseguições e investidas contra os alvos foram feitas se baseando no radar interno do caça.

O terceiro caça um F5 pilotado pelo Capitão Aviador Marcio Brizola Jordão codinome Jambock 07 (JB 07) o qual também não conseguimos acesso no Arquivo Nacional.

O capitão sobrevoou Santa Cruz e depois São José dos Campos, e apesar de ser uma noite clara, sem nuvens e com a lua cheia, ele não detectou nada em seu campo visual, somente por instrumentos e orientação do controlador de voo Lince 45, mas toda as vezes que ele começava a se aproximar os pontos no radar desapareciam.

Somente após 30 minutos de voo ele conseguiu ver uma luz vermelha distante a qual Lince 45 confirmou a posição em seu radar, como próxima a São Jose dos Campos, novamente o caça se aproximou, mas antes que pudesse ter um contato mais próximo, aluz desapareceu novamente.

O Capitão Jordão ainda se deslocou para outras áreas onde o radar da torre de controle indicava movimentação, mas como ocorreu das outras vezes os objetos desapareciam.

Ao todo foram 75 minutos de voo, que foram a meu ver infrutíferos os objetos apenas brincaram de gato e rato com o capitão até que ele ficasse sem combustível para continuar e precisa-se pousar na base de Santa Cruz a 00:05 minutos.

O quarto caça um Mirage F 103 pilotado pelo Rodolfo da Silva Souza codinome jaguar 98 guiado pela torre de controle COpM 1, passou por tudo o que o segundo e terceiro pilotos passaram, no trecho da conversa a seguir a torre informa como os objetos estão fazendo para não serem avistados, segue o relato:

“Oquei, garoto, o plote está sempre às suas 6 horas, ok? Quando você faz curva, ele tá sempre fazendo curva à sua frente, ele vem pra cima de você, passa na sua vertical em cima ou em baixo – nós não temos condições de detectar a altitude – e fica na sua cauda o tempo todo. Quando você faz curva, ele some da posição e aparece sempre na sua frente.” Ciente disso, Souza apagou as luzes de navegação do avião; mesmo assim, uma nova tentativa de interceptação não foi exitosa.

Retornou a base após 50 minutos de voo a 00:07 do dia 20 de maio.

Infelizmente o último caça não obteve sucesso na suas buscas e passou pelas mesmas situações que os outros quatro primeiros.

O caça era um Mirage F 103 pilotado pelo Capitão Júlio Cézar Rozenberg, ele voou por 54 minutos e retornou a base as 00:30 de 20 de maio.

Caso você ainda tenha dúvidas que existe vida fora da terra, acesse o site paranoia S/A que o endereço é paranoisa.com e baixe a documentação do governo que disponibilizamos lá.

Agora vou relatar as notícias que saíram nos dias que se sucederam os fatos, e as copias das matérias se encontram disponíveis no arquivos do site Paranoia S/A.

-Jornal: Última Hora, data 22/05/86

Folha 6

AVIÕES DA FAB PERSEGUIRAM MESMO DISCOS VOADORES.

Jornal: O Globo, data 22/05/86

Folha 5

FAB INDENTIFICA 3 OBJETOS NÃO INDENTIFICADOS NO CEU DO PAÍS.

Jornal: Última Hora, data 23/05/86

Folha 5

CORONEL OSIRES CONFIRMA QUE VIU.

Jornal: O Globo, data 23/05/86

Folha 5

AÉRONAUTICA FAZ RELATORIO SOBRE OVNIS VISTOS NO SUL

Jornal: Última Hora, data 23/05/86

Folha 4

UM SONHO

Agora jornais que publicaram avistamentos antes da noite oficial dos ovnis.

Jornal: O DIA, data 16/05/79

Folha 10

UFOLOGOS TENTAM EXPLICAR OBJETO VOADOR EM SÃO PAULO

TRIPULANTES DE OVNI DESCEM EM SÃO PAULO E SÃO AGREDIDOS A SOCO

BRASILEIROS PEDEM PARA VIAJAR PARA O ESPAÇO SIDERAL

Jornal: O Globo, data 24/10/78

Folha 17

AVIÃO DESAPARECE APÓS SEU PILOTO TER AVISTADO OVNI.

Jornal: O Globo, data 24/08/78

Folha 44

PILOTOS SE SURPRENDEM COM UM DISCO VOADOR.

Todos esses recortes de jornal foram extraídos dos documentos da FAB, o que nos mostra que até as notícias sensacionalistas de jornais como o Dia, não foram deixadas de serem averiguadas.

Você acabou de ouvir em nosso podcast Paranoia S/A um resumo da Noite Oficial do Ovnis, se quiser ter acesso aos documentos que foram usados nessa matéria, acesse paranoisa.com e baixe todos eles lá.

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Este post tem 2 comentários

  1. Osvaldo

    Parabens equipe !!
    Gostei
    Esses conteudos de ufologia sao muito bons
    Vi tbm os 3 episódios da opetacao prato .

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