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As Maiores Lendas Urbanas do BRASIL

O Brasil com suas dimensões continentais é sem duvida o mais rico do mundo em histórias e lendas urbanas, por isso a Paranormal Attack resolveu ir atras da maiores lendas urbanas da nossa geração, indo desde das mais estranhas até as mais engraçadas, mas antes de a gente continuar vou novamente pedir para vocês deixarem o seu likes, se não for inscrito no canal, se inscrever tocar no sininho e ativar as notificações de novos vídeos, assim vocês nos incentivam a continuar e sempre vão ficar por dentro das novidades.

O BEBÊ DIABO

O bebê diabo é de longe a minha lenda preferida, principalmente porque ela foi capa de jornal, o extinto Notícias Populares, era um jornal de apenas 0,50 centavos que saia em duas edições por dia e era conhecido por ser muito, mas muito sensacionalista e então em 11 de maio de 1975, sai a manchete que parou São Paulo, nasce em São Paulo o bebê diabo, segundo a manchete de capa o bebê nasceu com chifres, rabo e falando.

O jornal vendeu como nunca em sua existência o que fez no dia seguinte sair outra capa, no dia seguinte o povo corre as bancas para ver a nova manchete bebê diabo foge do hospital, e no dia 13 o jornal anuncia um feiticeiro que vem para expulsar o bebê diabo.

No dia 14 do mesmo mês o jornal anuncia que o bebê diabo já pesa cinco quilos, e no dia 15 bebê diabo inferniza um padre no ABC, para quem não é de São Paulo o ABC é uma região de municípios da grande São Paulo, responsável por reunir várias industrias de automobilismo.

No dia 16 o Noticias Populares surpreende o mundo dizendo que viu o bebê diabo e no dia 17 promete que o povo também vai ver o bebê diabo, e no dia 18 o jornal organiza procissão para expulsar o bebê diabo.

Já no dia 19 uma mulher afirma ter visto o bebê diabo e ficado louca, e no dia 20 sai na capa que um santo previu o bebê diabo, já no dia 21 testemunhas veem o bebê diabo correndo sobre os telhados das casas no ABC, e no dia 22 nova manchete médico afirma que fez o parto do bebê diabo no ABC.

Mas calma essa história ainda não acabou, no dia 23 vidente afirma que o bebê diabo vai explodir o mundo em 1981, e no dia 24 bebê diabo é visto pegando um taxi numa avenida, parece insano, mas tem mais, no dia 25 outra manchete, fazendeiro é o pai do bebê diabo, e no dia 26 bebê diabo viaja para ver o pai.

Agora vocês pensam que acabou, não tem mais manchetes de capa vindo aí, no dia 27 bebê diabo aparece no lugar onde teve um eclipse e no dia 28 mais sete viram o bebê diabo, nesse ponto a notícia do bebê diabo já corria o país, e no dia 29 um bispo morre de medo do bebê diabo.

Agora falta pouco para a saga do bebê diabo, no dia ele arrasa com um ritual de umbanda e no dia 31 sai a manchete de que fanáticos saem a caça do bebê diabo.

No dia 01 de junho bebê diabo é sequestrado, será que pelo grupo fanático, vai saber, agora prometo que essa saga está no fim, no dia 02 bebê diabo escapa do cativeiro pois foi visto trocando tiro com a rota.

E finalmente no dia 03 bebê diabo foge para o nordeste e se finda a saga do bebê diabo noticiada dia a dia na primeira página do Notícias populares.

A Lenda do Boneco do Fofão

O boneco do Fofão foi lançado em 1983, no começo era apenas um personagem coadjuvante em um famoso programa infantil da época, mas ele foi ganhando espaço e do nada fez um sucesso meteórico que acabou com o personagem tendo o seu programa e como era comum no marketing da época ter o seu boneco lançado no mercado, e foi aí que a lenda urbana do boneco do Fofão começou.

Devido ao sucesso do personagem seu boneco vendeu aos milhares em todo o país e não demorou muito para começar a aparecer todo o tipo de história estranha envolvendo o boneco.

Tudo começou quando uma criança, do tipo que adora destruir seus brinquedos, consegui arrancar a cabeça do Fofão que vale salientar é muito bem costurada ao corpo de pano do boneco, até aí nada demais, a não ser que ela foi mostrar para os pais a cabeça do boneco, e o pais dessa criança viram algo que não deveria ter em nenhum brinquedo, uma adaga longa de plástico duro, saindo da cabeça do boneco.

A partir daí as histórias foram as mais mirabolantes possíveis, desde que o boneco foi criado por satanistas até que quando não havia adultos por perto o boneco dava ordem para as crianças fazerem coisas cruéis.

As vendas despencaram e pais de crianças impressionados com as notícias que rolavam o país, começaram a queimar os bonecos, acreditando que estavam livrando suas famílias da maldição, e tudo isso aconteceu numa velocidade impressionante, e olha que a internet não era nem um sonho distante.

Mas só em 2015 que a empresa que fabricava o Fofão resolveu dar um basta na lenda e veio a publico explicar que a adaga nunca foi uma adaga e sim uma haste de sustentação para manter a cabeça do boneco de pé, já que seu corpo era recheado de isopor, e o fato da haste ter uma ponta, foi apenas um erro de designer que acabou custando muito caro para os fabricantes do boneco, e vocês o que acham, o boneco era parte de um ritual satânico ou apenas uma infeliz ideia de construção.

A Lenda da Boneca da Xuxa

Mais um brinquedo da década de 80 que deu muita repercussão no país, principalmente por pertencer a uma das mulheres mais famosas do Brasil a Xuxa.

A boneca da Xuxa foi o sonho de consumo de qualquer criança da década de 80 e porque não dizer de muitos adultos também, mas se estamos falando dessa boneca aqui é porque alguma coisa aconteceu envolvendo o nome da rainha dos baixinhos e por isso vamos a lenda.

A boneca tinha 85 centímetros de altura e um cheirinho de erva doce, foi uma febre no Brasil todo e vendeu aproximadamente 800 mil unidades, e uma dessas bonecas foi parar nas mãozinhas de uma menininha de dois anos de idade, que pediu muito para a mãe dar uma dessas para ela, até ai tudo bem, menos por causa de um acontecimento, segundo a lenda a mãe da criança estava desempregada e num momento de raiva, pois a menina não parava de pedir e chorar pela boneca, ela teria dito só se o diabo mandasse o dinheiro para ela comprar.

E o que aconteceu após esse desabafo foi que no dia seguinte ela recebeu a quantia exata para comprar a boneca, de quem foi ou como esse dinheiro chegou não sabemos, o que podemos afirmar é que ela não pensou duas vezes e comprou a boneca só para a criança parar de pedir.

A lenda tem duas estórias a primeira de que a boneca na madrugada enquanto a criança dormia teria sido possuída por um demônio e suas mãos se transformado em garras e seus seios ficado enormes e ela teria avançado na criança e a arranhado inteira, e que no dia seguinte a mãe da menina encontrou ela toda arranhada em choque e ao perguntar o que aconteceu a menina apontou para a boneca na cadeira, e a mãe viu as mãos de plástico da boneca sujas de sangue,  e a segunda estória a boneca teria se levantado de onde estava no quarto da menina e a teria começado a arranha-la e no fim enforcou a menina matando ela e levando a sua alma.

A lenda continua com a mãe da criança levando a boneca para a Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Ponte, onde o monsenhor Mauro Vallini teria exorcizado a boneca e a mantido acorrentada no museu da catedral.

Porem a noticia correu a cidade e parou nos jornais o que fez com que uma multidão corresse a catedral para ver a boneca possuída pelo demônio, diante do tumulto que se fez na porta da catedral o monsenhor foi obrigado a fechar a portas, não tem nem missa naquele dia, e o pároco soltou uma nota na imprensa de que não havia nenhuma boneca possuída pelo demônio acorrentada dentro da catedral.

A LOIRA DO BANHEIRO

Atire a primeira pedra quem nunca na escola fez a brincadeira de chamar a loira do banheiro ou já não tenha ouvido falar de alguém que viu a loira dentro do banheiro da escola.

A mulher que deu origem a lenda, ela realmente existiu e seu nome era Maria Augusta, filha do Visconde de Guaratinguetá, Maria Augusta em 1880 tinha 14 anos e foi obrigada por seu pai a se casar com um homem 21 anos mais velho ao qual seu pai prometeu ela em casamento, mas ela não queria casar com aquele homem, mas para a época ela não tinha escolha, a relatos na história de filhas que contrariavam os pais e acabavam em hospícios, ou com muita sorte enclausuradas em conventos.

Maria Augusta se casou e quando fez 18 anos pegou as joias que ganhou do pai e do marido vendeu tudo e fugiu de navio para Paris, mas infelizmente veio a falecer lá, o Conde o marido dela foram comunicados e o pai quis trazer a filha de volta para ter o descanso final em sua terra natal.

No navio que fazia o traslado do corpo, pessoas ficaram sabendo que o corpo da filha de um conde estava a bordo e ladrões profanaram o corpo para roubar as joias que vinham com ele e nesse processo sumiram com o atestado de óbito e assim nunca se soube do que ela morreu.

Numa decisão do Conde que eu considero no mínimo macabra, corpo da filha ficou exposto no palacete da família dentro de um caixão de vidro enquanto o mausoléu dela não ficava pronto no cemitério na cidade de Passos.

Anos mais tarde mais precisamente em 1916 a mansão onde ela viveu o início de sua vida e adolescência pegou fogo e foi quase totalmente destruído, nessa época o lugar já não era mais a residência do conde e sim uma escola, que foi reformada após o incêndio e continua uma escola até os dias de hoje.

Testemunhas da época do incêndio relataram aos jornais que ouviam um piano tocar enquanto o prédio ardia em chamas, por acaso o piano pertenceu a Maria Augusta e foi salvo do incêndio e permanece até hoje na escola, outro detalhe é que ninguém sabe como realmente o incêndio começou.

Depois disso começou a correr a lenda de que Maria Augusta aparecia no banheiro da escola que um dia foi a sua casa, sempre vestida de branco, que era como ela estava embalsamada no seu caixão de vidro, com algodão em seu nariz e ouvidos.

A lenda saiu dos limites de Guaratinguetá e tomou as escolas de todo o país, e se você quiser invocar a loira do algodão, deve fazer o seguinte ritual, vá até o banheiro e em frente ao espelho diga três vezes Loira do Banheiro, depois bata três vezes a porta do banheiro, puxe três vezes a descarga e fale três palavrões e se tiver sorte ou azar ela vai te ouvir e vir a seu encontro.

Termina aqui a primeira parte das maiores lendas urbanas do Brasil, se gostou, deixa o seu like, se inscreve ativa o sininho, comenta compartilha e fica atento que a segunda parte vai chegar em breve.

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