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A MULHER DA ILHA DO MEIO

A Mulher da Ilha do Meio

Caso Elisabeth Berger

Essa história está ligada ao caso de maior repercussão sobre ovnis ou uaps, que é como os objetos voadores não identificados são chamados hoje pelos governos do mundo todo.

Operação prato é a história que parece estar ligada a Elisabeth, mas não vamos entrar em detalhes sobre a operação prato, porque você pode ler o nosso documentário no site Paranoia S/A, onde ainda tem disponível o arquivo que a aeronáutica liberou.

Agora vamos nos concentrar na Elisabeth Berger e os motivos que nos levaram para pesquisar sobre ela.

Seu nome é Elisabeth Quimine Berger ela afirmava que tinha nascido na Suíça, no ano de 1947, se naturalizado inglesa e residia em Paris, sua profissão era estilista. Era uma mulher de 1,60 de altura, pele muito branca, traços nórdicos e cabelo tão loiro que parecia quase branco, seus olhos eram de cor amendoada e suas roupas não condiziam com o calor do local, porque eram sempre vestidos longos que desciam até os pés e as mangas iam até os punhos, além de ser de uma magreza extrema.

Elisabeth diz que escolheu o para como primeiro lugar para começar o seu turismo pelo país, por acaso, ela veio justamente durante o acontecimento da operação prato, vamos dizer que realmente foi por acaso, e chegando lá, fez amizade logo de cara com o barqueiro João Olaya e com sua intermediação comprou a ilha do meio. Após a aquisição da ilha ela visitou todos os seus vizinhos próximos e tentou comprar todas as propriedades sem discutir o preço sua única exigência é que assim que a compra fosse fechada e os documentos fossem transferidos e os antigos donos com o dinheiro em mãos, deviriam deixar a propriedade o mais rápido possível e não voltar mais lá. Após a compra as propriedades ficavam abandonadas, já que Elisabeth nunca foi vista em nenhuma delas, com exceção apenas da ilha do meio. Para aqueles que duvidam dessa história, os registros das compras dos imóveis se encontram arquivados no Cartório do 1° Ofício da cidade de Bragança.

Vamos analisar o ocorrido até aqui, uma pessoa que mora em Paris, que tem sua vida toda lá, negócios, trabalho, amigos, resolve tirar férias e conhecer o Brasil, até aí a coisa mais normal do mundo, porém essa pessoa chega no Pará, e nos primeiros dias lá compra do nada uma ilha e diz que vai ficar de vez, porque amou o lugar.

https://paranoiasa.com/operacao-prato-o-maior-caso-ufologico-no-brasil/

Não vamos questionar a condição financeira de ninguém, é claro que aparenta que ela é rica, mas o que questiono, é que a vida em Paris foi esquecida como se nunca tivesse existido, não relatos que ela tenha saído dela, ou voltado a falar sobre a sua vida, ou seus compromissos em Paris, ou qualquer lugar do mundo.

Outras peculiaridades de Elisabeth, ela gostava de caminhar nua na praia, bom nesse caso tenho que ir em defesa dela e explicar que dependendo do lugar da Europa é super comum ficar nu, na praia e de roupas intimas nos parques tomando sol, no verão que costuma ser escaldante e ninguém vê mal nisso.

Outro hábito estranho de Elisabeth e, esse sim, não tem nenhuma explicação lógica, ou minimamente plausível é que Elisabeth comprava diariamente entre 200 e 400 quilos de peixe fresco, isso mesmo você não leu ou ouviu errado, e ela mandava entregar tudo na sua cabana na ilha do meio, onde ela morava sozinha, isso intrigava a todos na região, mas os pescadores não  tinha coragem de interroga-la sobre o destino do peixe, porque a quantidade comprada gerava uma receita diária que fazia uma diferença no fim do mês e eles tinham receio de ela não gostar da intromissão e parar de comprar o peixe.

A compra de quantidades absurdas de peixe era só a ponta do mistério, moradores testemunharam Elisabeth caminhar a noite em volta da ilha sobre as águas usando um longo vestido branco, sem afundar na água ou molhar o vestido, então essas pessoas que não dependiam da venda do peixe para Elisabeth, com medo e não tendo nada a perder, começaram a fazer denuncias a polícia mesmo sem provas.

Ela foi chamada na delegacia pelo menos umas três vezes, e nunca nada foi provado contra ela, mas as denúncias e os depoimentos dos locais do que eles viam na ilha eram tantos e tão absurdos que a polícia começou a ter certeza de que algo estranho acontecia lá, mas não conseguiam encontrar a provas, foi aí que a polícia civil, colocou a polícia federal no caso.

Os federais investigaram a vida de Elisabeth, ela inclusive foi intimada a comparecer em Brasília e ela foi, mas o caso contra ela nunca saiu das investigações preliminares e foi arquivado por falta de provas.

Os moradores assustados com o que viam e vendo que a polícia não fazia o que eles queriam, partiram para o tudo ou nada, denunciaram Elisabeth para os militares em Colares e contaram tudo o que tinham testemunhado, essa nova denúncia chegou até o comandante Uyrangê Holanda de Lima, ele foi informado que a suspeita estava comprando grandes carregamentos diários de peixe para alimentar a guerrilha, e ainda disseram mais que pelos dez homens a visitavam regularmente e que quando essas visitas ocorriam, a durante a madrugada era possível ver várias luzes circulando o céu da ilha, além de fazerem formações e evoluções aéreas sempre no espaço aéreo da ilha.

Isso era mais do que o suficiente para que o comandante fosse até a ilha de surpresa sem mandato ou qualquer coisa do tipo pois ele estava protegido pela lei de segurança nacional imposta pela ditadura militar, mas o comandante ao invadir a ilha, não encontrou nada, literalmente falando, após fazer uma varredura na ilha, não encontrou nada além da cabana de Elisabeth que era uma cabana desprovida de tudo, não tinha ninguém, não tinha janelas, não tinha portas, não tinha mobília, não tinha nem sequer um copo, apenas uma cama e duas cadeiras.

Mesmo não encontrando nada, ela foi localizada na ilha poucas horas mais tarde e foi presa para averiguações, chegando na delegacia da cidade, ela teria sido informada que seria entregue aos militares, e nisso pediu para ir ao banheiro, onde foi escoltada por dois policiais que colocaram ela em banheiro sem janela e com apenas a porta como saída, onde os dois homens armados montaram guarda, ela começou a demorar muito, eles bateram na porta, sem resposta eles abriram e o banheiro estava vazio, dando numa fuga inexplicável, com certeza esses dois policias ficaram como suspeitos de ajudar a Elizabeth na fuga, mas foi provado que eles eram inocentes.

Elisabeth não sumiu de vez, ela pode ser vista em 1985 quando ouve um terremoto em Los Angeles trabalhando como enfermeira ajudando os feridos, e pouco tempo depois na Coréia do Sul.

Depois dessas aparições de Elisabeth, a Interpol entra no caso, porque finalmente descobriram que seu passaporte era falso e seu nome também era falso, Elisabeth Quimine Berger era na verdade uma polonesa que tinha falecido em 1940, e teve sua identidade roubada por essa mulher, que conseguiu enganar a polícia federal, a polícia militar, o cartório da cidade de Bragança, o Exército Brasileiro e não menos importante a Polícia de imigração do Aeroporto.

Terminamos por aqui com essas perguntas:

Quem era Elisabeth?

O que tinha na ilha do meio, que tanto interessou ela?

Quem eram as pessoas que iam até a ilha?

O que ela fazia com até 400 quilos de peixe por dia?

De onde vinha o seu dinheiro?

Como ela conseguiu um passaporte, capaz de enganar os melhores especialistas da época?

O que eram as luzes que circundavam os céus da ilha?

Como ela conseguia andar sobre as águas, sem afundar e sem se molhar?

Por que, ora usava roupas que só deixam as mãos e o pescoço amostra num calor escaldante e do nada era vista completamente nua andando na praia?

Por que usava roupas de enfermeira no terremoto de Los Angeles, e o que tinha lá que a interessou?

Por que estava na Coreia do Sul?

Se você tem repostas, informações ou teorias sobre esse caso e quer dividir com a Paranormal Attack e o Paranoia S/A, deixe nos comentários, nós leremos tudo e talvez até possamos voltar ao caso.

Até breve e fiquem de olho, a qualquer momento coisas estranhas podem acontecer.

Este post tem um comentário

  1. Filipe

    Com toda certeza ela sabia de algo,se tivesse pelo menos mais detalhes da mesma…..

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